Homens que veem muito pornô brocham mais, diz estudo

Pesquisa conclui que hábito faz com que se procure filmes de sexo cada vez mais extremos

Publicado em 19/07/2020
Homens que assistem muita pornografia brocham mais, diz pesquisa
Estudo identificou que um quarto dos homens com menos de 35 anos têm disfunção erétil

O hábito de assistir pornografia com frequência foi associado à disfunção erétil, de acordo com estudo.

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A pesquisa, da Universidade de Antuérpia, na Bélgica, sugere que os homens sentem mais dificuldade de terem ereção por causa do que veem nas telas.

Foram entrevistados 3.267 homens com mais de 16 anos. A eles foi dado questionário com 118 perguntas a respeito de masturbação, frequência de pornografia e atividade sexual.

Um terço dos participantes disse achar a pornografia mais estimulante do que o sexo com o/a parceiro/a.

"Houve uma relação altamente significativa entre o tempo gasto assistindo pornô e a crescente dificuldade com a função erétil com um parceiro - como indicado pela função erétil e a saúde sexual", disse o professor Gunter de Vin, autor do estudo, ao Yahoo.

“As pessoas que assistem mais pornografia também obtiveram alta pontuação nas escalas de dependência de pornografia."

De acordo com a pesquisa, nove em cada 10 entrevistados, avançam os filmes pornôs para verem as partes mais excitantes. 

"Além disso, 20% consideraram que precisavam assistir à pornografia mais extrema para obter o mesmo nível de excitação que anteriormente", afirmou de Vin.

"Acreditamos que os problemas de disfunção erétil associados à pornografia decorrem dessa falta de excitação."

O professor relata que encontrou número mais alto do que esperava em homens com menos de 35 anos apresentando disfunção erétil - um em cada quatro nesta faixa etária.

"Descobrimos que havia uma grande variedade de respostas. Em nossa amostra, os homens assistem bastante pornô, em média cerca de 70 minutos por semana, normalmente entre 5 e 15 minutos [por dia], com obviamente alguns assistindo muito pouco e outros assistindo muito, muito mais."

Nos próximos estudos, os pesquisadores pretendem abordar quais fatores levam à disfunção erétil e como a pornografia afeta a vida sexual das mulheres.


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