1º de abril 'cinza': 4 mentiras que contam sobre LGBT

Os retrógrados tentam, mas estudos desmascaram os argumentos falaciosos que usam contra nós

Publicado em 01/04/2016

No Dia da Mentira, 4 mentiras que contam sobre LGBT

Não há consenso sobre a origem do Dia da Mentira, celebrado em boa parte do mundo em 1º de abril. O tom nessa data é de chiste, mas as inverdades com que muitas pessoas ainda tratam a comunidade LGBT não possuem nada de engraçado. Abaixo algumas mentiras que tentam propagar sobre nós e a verdade que precisa ser dita! 

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1. Ser homo ou bissexual é uma escolha
Faz tão pouco sentido, mas ainda assim essa frase continua a ser perpetuada mundo afora. Será mesmo que todos nós "escolheríamos" uma orientação sexual que nos deixa à mercê de porradas na rua somente por esse motivo e nos faz ter menos direitos - mesmo pagando os mesmos impostos que os héteros? Dentre vários estudos que corroboram o que nós homo e bissexuais já sabemos, uma pesquisa da Universidade de Chicago, Estados Unidos, de 2014, descobriu dois genes que estariam ligados à homossexualidade nos homens após analisar o DNA de 400 homens gays.

2. Homossexuais são piores pais que héteros
No afã de "proteger a família brasileira", intolerantes arrotam essa máxima com frequência e insinuam que o ambiente num lar comandado por um casal do mesmo sexo não é sadio. A verdade mostra que é exatamente o oposto. Pesquisa realizada durante cinco anos na Austrália evidenciou que pais homossexuais são mais determinados. E não é só! Estudo da Universidade do Texas, EUA, mostrou que mães lésbicas passam 40% mais tempo com os filhos do que mães héteros. Já os pais gays passam por volta do mesmo tempo com as crianças que as mães héteros. Por último? Os pais héteros, os tais "super humanos e defensores da família"!

3. Como prova de distúrbio, maioria das transexuais se arrepende da cirurgia de redesignação sexual
Esse discurso transfóbico é facilmente reconhecido e nem sempre temos dados para confrontá-lo. Mas eles existem e provam o contrário. Levantamento sueco publicado em 2009 mostrou que 95% das pessoas trans tiveram resultados positivos em sua transição. Outro estudo, do mesmo ano, de cientistas norte-americanos, mostrou que 80% dos transgêneros que se submeteram à cirurgia de redesignação do sexo tiveram significativa melhora na qualidade de vida

4. Casamento gay não dura
A sanha dos conservadores em negar a nós o direito de termos matrimônio civil tinha um mantra tão absurdo quanto falacioso: de que nós não precisaríamos do casamento porque não temos relações duradouras. É melhor eles olharem para o próprio rabo! Algumas pesquisas já foram feitas a respeito e desmentem esse argumento. Em um estudo do final de 2014, verificou-se que o índice de divórcios dos homossexuais no primeiro ano da união é de 1,1%, enquanto que dos héteros, no mesmo período, 2%!
 


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