Carlinhos Maia teve medo de vaia em interação com Daniela Mercury

Um dos maiores influenciadores digitais do Brasil elogiou paradas e pediu compreensão com seu jeito de ser

Publicado em 11/03/2020
carlinhos maia gay
Maia explicou porque não beijou marido no próprio casamento

O influenciador digital e gay assumido Carlinhos Maia revelou que teve medo de sofrer vaia no carnaval, mas que teve resposta bem distinta, o que mostra que sua relação com o segmento gay tem mudado. 

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Em entrevista na terça 10 ao programa Pânico, da Jovem Pan, Maia afirmou que, na folia, quando a cantora Daniela Mercury o chamou, ele pensou que seria vaiado pelo público por conta de várias críticas que muitos LGBT fazem contra ele, mas que o resultado o surpreendeu. 

"Achei que ia levar uma vaia quando Daniela Mercury passou por mim lá no carnaval de Salvador. Ela fez: 'Carlinhos Maia, cê (sic) tá aí?'. Ia começar um princípio de vaia, mas a maioria do gays que estava lá, 'não', começou a aplaudir. Foi legal. Olhe, tá mudando. As pessoas começaram a entender que não estou aqui para jogar contra eles, pelo contrário". 

Ele lembrou as várias vezes que LGBT o cancelaram, tais como no outing dele, quando disse que era 'gay homem', e no seu casamento por não ter beijado o marido.

Para tudo ele deu uma justificativa. A intenção de beijar o noivo na testa e não boca na cerimônia foi exemplo. 

"Como é que você diz que eu não tenho representatividade se eu boto no meu casamento todos os cantores de forró do Nordeste, no casamento de dois 'viado' (sic). Aí boto Anitta como madrinha... Você quer mais representatividade como? E porquê não dei o beijo.. E não foi como disseram, que foi em respeito aos convidados. Nada a ver. Falei com o Lucas, 'olhe, seus pais estão aqui, os meus estão aqui. Já conseguimos trazê-los até aqui. Vamos com calma, o beijinho vai ser na testa."

Em outro momento, Carlinhos conta que, hoje em dia, seu público, formado quase na totalidade por héteros, pede beijo, até "chupão". E que respeita as paradas. Seu pedido é que apenas que LGBT entendam a forma própria dele de se visibilizar e lutar. 

Veja trecho abaixo: 


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