Cristãos e conservadores agem para impedir casamento gay na Suíça

Parlamento do país aprovou o direito, mas deixou tempo para partidos recolherem 50 mil assinaturas por referendo

Publicado em 14/01/2021
suíça casamento gay
Suíça reconhece apenas união civil, o que impossibilita adoção de crianças, por exemplo. Foto: Depositphotos

Atualmente, a Suíça está atrás do Brasil em reconhecimento de direitos LGBT. E se depender de partidos conservadores e cristãos desse país europeu, isso não vai mudar!

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Agremiações políticas estão em campanha para reunir 50 mil assinaturas até fim de março para levar o tema do casamento homossexual a referendo popular.

Em 18 de dezembro último, o Poder Legislativo suíço aprovou o novo direito a casais do mesmo sexo, mas foi necessário ceder aos parlamentares contrários e deixar a possibilidade de a população dar a última palavra. 

Para tal, o Partido do Povo Suíço (SVP/UDC), o Partido Cristão Democrático (CVP/PDC) e a também agremiação política União Federal Democrática (EDU/UDF) lançaram a campanha "Sim ao Casamento e à Família. Não ao Casamento para Todos".

Caso não consigam o quantitativo exigido, a lei entra em vigor. Se obtiverem as 50 mil assinaturas, o processo até a decisão final vai se alongar. 

Atualmente, a Suíça reconhece apenas o contrato de união civil, o que tem várias desvantagens em relação ao casamento. Um exemplo é a impossibilidade de adoção de crianças. 

Pesquisa realizada pela entidade ativista LGBT Pink Cross encontrou aceitação de 80% da população ao casamento homo. 


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