Governo Trump pressiona e consegue mudança radical no Grindr

EUA alegavam que chineses, antigos donos, poderiam um dia chantagear usuários americanos

Publicado em 11/03/2020
Governo Trump pressiona e chineses vendem o app gay Grindr
Ação faz parte de ofensiva geral do governo americano contra propriedade de empresas de internet por chineses

O governo dos Estados Unidos pressionou e conseguiu que um grupo chinês vendesse o Grindr para empresários norte-americanos.

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Avaliado em US$ 608,5 milhões (cerca de R$ 2,9 bilhões), o maior app gay do mundo foi comprado pela holding San Vicente Acquisition LLC.

Criado em 2009, o aplicativo tem mais de 4 milhões de usuários por dia e 60% dele foi adquirido pela chinesa Kunlun Tech (que tem como foco jogos on-line), por US$ 93 milhões, em 2016.

Dois anos depois, a empresa assumiu 100% do capital desembolsando mais US$ 152 milhões.

Desde então, eles entraram na mira da agência federal norte-americana. De acordo com Wall Street Journal, a agência temia que o governo chinês pudesse chantagear, em algum momento, norte-americanos com as informações a respeito da orientação sexual e status de saúde dos usuários.

A ação faz parte de ofensiva geral do governo americano contra a propriedade de empresas de internet por chineses, tudo por conta da mesma alegação. 

Em maio de 2019, a Kunlun anunciou ter assinado um acordo com o Comitê para Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (Cfius). Nele, comprometeu- se a vender o app até junho de 2020, sem explicar as razões de sua decisão.


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