Em novo clipe, Oliver Sim assume ter HIV desde os 17. Assista!

Abertamente gay, cantor ficou famoso ao integrar a banda The xx

Publicado em 27/05/2022
Cantor gay Oliver Sim assume ter HIV em nova música, Hideous
Oliver se cercou de ícones gays para fazer 1º álbum solo, que será divulgado em setembro

Conhecido por ser um dos integrantes do trio de indie rock The xx, Oliver Sim acaba de lançar Hideous. Na música, ele admite ser portador do vírus HIV desde os 17 anos.

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A canção tem participação do ícone gay Jimmy Sommerville, de quem Oliver ficou amigo por correspondência e que resultou em colaboração em três das faixas de Hideous Bastard, primeiro álbum solo de Oliver e que será lançado em setembro.

Para se aventurar na empreitada solo, o cantor procurou ajuda de Elton John, para que ele lhe apresentasse músicos gays que pudessem contribuir com conselhos e ajuda. Elton fez a ponte com nomes como Jimmy, Jake Shears (do Scissor Sisters) e Perfume Genius.

Oliver, de 32 anos, formou o The xx, aos 15 anos, com os amigos Romy Madley e Jamie xx. Dois anos depois, quando estava se descobrindo gay, o artista recebeu seu diagnóstico.

"Aconteceu em um momento em que eu estava começando a me abrir com minha sexualidade”, disse o cantor ao The New York Times. "Eu estava apenas abrindo as portas e isso fechou um pouco as portas novamente."

A música foi escrita há dois anos. Os versos finais dizem: "Honestidade radical / Pode me libertar / Se isso me deixa hediondo / Tenho vivido com HIV / Desde os dezessete / Eu sou hediondo?".

Oliver mostrou a canção para a mãe, que o aconselhou que ele contasse aos amigos sobre o vírus antes de lançá-la. E foi o que ele fez.

Dentre suas inspirações, estão John Grant e Mykki Blanco, artistas que se assumiram soropositivos. Ele ressalta que ainda que as pessoas vão falar sobre o vírus, o álbum não é sobre HIV.

Há muito tempo que ele está bem resolvido com sua sorologia e ele diz que ainda que medo e vergonha sejam temas do álbum, a última coisa que ele sente sobre o HIV é vergonha, caso contrário jamais tornaria seu status público.

O clipe estreou no prestigiado Festival de Cannes, no fim de semana passado, faz alusão ao cinema mudo e à pornografia gay dos anos 1970 e fala de uma estrela pop que se assume homossexual e acaba se transformando em um monstro para a sociedade.

Encantador é pouco para definir essa balada mid-tempo e este clipe. Assista:

 

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